sábado, 19 de maio de 2012

Feliz Aniversário


Neste deserto...perdi-me! Neste deserto...encontrei-me!... E Encontrei-te!!...

A felicidade começou a invadir-me e a preencher cada espaço que existe em mim...
...a pessoa que eu mais gosto neste momento estará a ler estas palavras transparentes de emoção...

Quero que rios nos inundem...que paisagens nos beijem...quero que registos fiquem gravados em rochas...quero que o nosso amor se perpetue por milhões de anos!...Quero continuar a ser feliz contigo, Nuno...


...Adoro-te...

Beso

Margarida

quarta-feira, 7 de março de 2012

O mundo vai poder "mergulhar" na Grande Barreira de Coral

A Universidade de Queensland vai cartografar a Grande Barreira de Coral australiana para perceber qual o impacto das alterações climáticas. Graças a uma parceria com a Google, o mapa final ficará disponível na Internet.

O projecto Seaview Survey vai utilizar robôs submarinos e câmaras fotográficas especialmente concebidas para observar as profundezas ainda não exploradas da Grande Barreira de Coral, ao largo da costa nordeste australiana. O objectivo é fazer um "recenseamento visual instantâneo" de todas as formas de vida, em 20 locais ao longo dos 2300 quilómetros da Barreira de Coral.

Este pretende ser o primeiro estudo completo sobre a composição e o estado de saúde da Barreira de Coral a uma profundidade inédita (0-100 metros), diz a Universidade de Queensland. As imagens captadas, com alta definição, serão depois publicadas no site Panoramio da Google - que liga fotografias a locais - e poderão ser vistas através do Google Maps e do Google Earth, sites de cartografia. As imagens serão comparáveis às de um Google Street View no mar, funcionalidade que permite explorar as cidades e os locais turísticos do mundo inteiro.

Os cientistas querem perceber o impacto das alterações climáticas no maior recife coralino

"Ao utilizar técnicas numéricas para criar imagens a 360º, as pessoas vão poder mergulhar na Grande Barreira como se estivessem lá connosco", disse o investigador Ove Hoegh-Guldberg, coordenador do Street View. A Grande Barreira de Coral é o maior recife coralino do mundo, formado por 3000 sistemas e centenas de ilhas tropicais. Alberga, pelo menos, 400 tipos de coral, 1500 espécies de peixes e 30 de baleias e golfinhos.

A expedição da Universidade de Queensland, prevista para Setembro, vai ter um canal específico no YouTube que permitirá acompanhar as operações em tempo real. O principal objectivo é registar os recifes para, mais tarde, poder estabelecer comparações e medir o impacto das alterações climáticas, explicou o responsável pelo projecto.

Ove Hoegh-Guldberg espera ainda reunir dados sobre as profundezas inacessíveis, nomeadamente como se reproduzem os recifes coralinos a grandes profundidades (entre os 30 e os cem metros). Uma outra equipa, coordenada por Richard Fitzpatrick, biólogo marinho especializado em tubarões, vai concentrar-se na "megafauna" da Barreira de Coral (raias, tartarugas, tubarões) e sobre o impacto do aquecimento do oceano nos movimentos migratórios.

Os ensaios para testar os robôs, em 2011, já resultaram na identificação de quatro novas espécies de corais. Os cientistas esperam que permitindo que as pessoas "vejam de perto" a barreira, via Google e YouTube, se tornem mais conscientes das enormes mudanças que estão a ocorrer nos oceanos. 

ONU investiga danos

Uma das mudanças a verificar-se neste recife pode estar relacionada com a indústria mineira. De acordo com a BBC, uma equipa das Nações Unidas está desde o início desta semana na Austrália para investigar possíveis danos provocados na barreira pelos negócios de exploração de carvão e outros combustíveis. Os ambientalistas australianos receiam que um eventual aumento da produção de carvão - Queensland é o maior produtor australiano - e de tráfego dos navios possa afectar o estatuto de Património Mundial do recife. Por isso, pedem que o desenvolvimento desta indústria seja suspenso até que seja avaliado o actual estado do recife. A equipa da ONU vai visitar o recife e reunir-se com membros do governo antes de fazer qualquer recomendação ao comité do Património Mundial.

Fonte: Público

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estudo: Manuscritos arábicos permitem reconstruir o clima no Passado

Cientistas espanhóis analisaram um conjunto de manuscritos de estudiosos e historiadores iraquianos que incluem referências a eventos climáticos invulgares tendo determinado que aconteceram várias quedas abruptas da temperatura na região no século X, o que os levou a sugerir que o país sofreu mais eventos climáticos extremos e temperaturas mais baixas do que na atualidade, é referido num artigo publicado na revista Weather.

Uma equipa de cientistas espanhóis publicou recentemente na revista Weather um estudo que recorreu a análise de manuscritos de estudiosos e historiadores antigos para obter dados sobre o clima na chamada Idade de Ouro Islâmica.

Nesta altura, Bagdade era um importante centro de comércio da região, funcionando simultaneamente como um polo cultural, onde viveram estudiosos que produziram numerosos escritos sobre a época.

A maior parte destes escritos, que se focaram nos acontecimentos sociais e religiosos significativos mas também contêm referências a eventos climáticos invulgares, perdeu-se devido aos sucessivos conflitos e levantamentos populares, mas alguns documentos resistiram e foram agora analisados por investigadores da Universidade de Extremadura.

Os manuscritos da autoria al-Tabari, Ibn al-Athir e al-Suyuti, datando de 913 AD, 1233 AD e 1505 AD, respetivamente, revelam a ocorrência de quedas abruptas das temperaturas e registos de queda de neve em três ocasiões distintas entre 908 AD e 1007AD.

Estes dados levam os autores do estudo a sugerir que o Iraque sofreu, no Passado, uma maior frequência de eventos climáticos anormais e acentuadas descidas das temperaturas do que na atualidade – o único registo de neve na era moderna em Bagdade aconteceu em 2008.

O recurso a registos descritivos históricos como estes permite reconstruir o clima numa época prévia à utilização de instrumentos para caracterizar as condições meteorológicas e a importância destas reconstituições é explicada por Fernando Domínguez-Castro, que liderou o estudo: “A capacidade de reconstruir o clima no Passado permite-nos uma contextualização história útil para compreendermos o nosso próprio clima”.


Fonte: Naturlink

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

UMinho investiga Templo Romano de Évora

Pela primeira vez a estrutura é alvo de moderna análise estrutural

O Templo Romano de Évora, construído há dois mil anos, está pela primeira vez a ser alvo de uma análise estrutural, com modernos equipamentos do século XXI, para diagnosticar o seu estado e propor planos de reabilitação e conservação.

Segundo o arqueólogo Rafael Alfenim, da DRCAlen, “o templo tem sido estudado de vários pontos de vista, sobretudo o arqueológico e o da história da arquitetura”, mas “esta é a primeira vez que se faz uma análise desta natureza”.
A investigação é “fundamental” para um “bom diagnóstico” sobre o estado do templo, “em termos de conservação e da estabilidade da estrutura”, para se poder “actuar um dia, caso seja necessário, ou prevenir eventuais situações de risco existentes no momento”, continua.


O Templo Romano de Évora foi construído há dois mil anos


O Templo Romano, do século I depois de Cristo, único no país e um dos mais notáveis da Península Ibérica, é um dos casos de estudo do mestrado coordenado pela UMinho, que envolve outras três universidades, de Espanha, Itália e República Checa.

Cinco alunos estrangeiros, em conjunto com investigadores da universidade portuguesa, terminaram hoje dois dias de recolha de dados em Évora. A equipa analisou as propriedades da estrutura, com recurso a equipamentos sofisticados, para diagnosticar o seu estado, nomeadamente em caso de risco sísmico.

“Estivemos a fazer três tipos de ensaios não destrutivos”, como a identificação dinâmica, para “medir as micro-vibrações da estrutura”, e a análise por ultrassons, para “perceber que tipo de rocha” dá corpo ao Monumento Nacional, explicou Daniel Oliveira, docente na UMinho e um dos responsáveis pelo mestrado.

Além disso, foi utilizado um geo-radar que, através de ondas eletromagnéticas, faz uma espécie de“radiografia” ao interior da rocha, para “perceber se há ligações entre os diversos tambores”, o que, confirmaram, não existe.

Todos os dados obtidos pelos investigadores vão, seguidamente, incorporar modelos computorizados, para se ter a “segurança de que representam a realidade”, referiu.

“A partir daí, o objectivo será fazer o diagnóstico para perceber se o templo estará seguro”, sobretudo em caso de sismo, frisou Daniel Oliveira, admitindo desde já a hipótese de que num episódio sísmico “moderado a intenso” o monumento “não esteja seguro”.

O objectivo seguinte dos alunos, que devem terminar o trabalho até final de março, será “propor medidas de intervenção para preservar a segurança” do Templo Romano.

F: cienciahoje

domingo, 22 de janeiro de 2012

O novo vulcão submarino El Hierro está a 130 metros da superfície

A última batimetria (estudo da profundidade do mar) realizada por cientistas do navio de investigação "Ramon Margalef", pertencente ao Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO), indica que o topo do novo vulcão submarino da ilha de El Hierro (figura abaixo), nas Canárias, está a 130 metros de profundidade.




As medições, que foram realizadas durante os dias de 10 e 11 de Janeiro, permitiram averiguar tanto um aumento da altura e do volume do cone, como dos depósitos relacionados com a erupção, segundo asseguraram os responsáveis da expedição científica do Plano de Protecção Civil por Risco Vulcânico.

No curso superior, de acordo com as estimativas, o volume total de material depositado alcança 57 milhões de metros cúbicos, e no cone de ejecção são 88 milhões de metros cúbicos, o que se supões um total de 145 milhões de metros cúbicos de material depositado.

Quanto à evolução do cone vulcânico, o Ramón Margalef constatou que a divisão do pico registado no levantamento anterior já não existe, e aparece novamente um único pico.

Também se observou que o cone modificou a sua inclinação em relação ao levantamento realizado em Dezembro. O declive no flanco sudeste aumentou devido ao aumento em altura do pico e à diminuição da convexidade do cone, que poderia ser atribuído a uma deflação ocorrida no período compreendido entre as batimetrias.

Pode aceder aqui aos relatórios do IEO sobre a atividade vucânica do El Hierro.


F: naturlink

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Boas Festas


Desejo a todos um Natal muito quentinho, feliz e cheio de amor...

E um ano de 2012 cheio de concretizações a nível pessoal e profissional.

Mbanza Kongo: primeiras descobertas de material arqueológico anima especialistas

A descoberta, há cerca de duas semanas, de uma fossa com material arqueológico que data do primeiro milénio ao século XV, em Mbanza Congo (Zaire) animou os especialistas que trabalham no projecto de inscrição desta cidade na lista do património mundial. 

Este facto foi manifestado hoje à Angop, em Mbanza Congo, pela coordenadora do projecto conhecido como “Mbanza Congo, cidade a desenterrar para preservar”, a arqueóloga angolana afecta ao Ministério da Cultura, Sónia da Silva Domingos.

Explicou que este material foi achado na sequência do acompanhamento do trabalho das infra-estruturas integradas do Ministério do Urbanismo e Construção, em local já intervencionado por uma empresa chinesa encarregue pelas obras de reabilitação das ruas desta cidade. 



A responsável revelou que foi descoberto um depósito contendo peças de cerâmica, que se presume ser da idade de ferro, assim como outro material como sementes de palmeira e carvões minerais.

A especialista esclareceu que a equipa por si coordenada, encarregue das escavações, está já a fazer o trabalho de laboratório como lavagem, remontagem e os desenhos, para a posterior caracterização tipológica dos depósitos para se apurar com mais precisão a cultura a que pertencem. 

(...)

As escavações arqueológicas decorrem há cerca de um mês numa zona antiga e delimitada da cidade de Mbanza Congo, tida como área de protecção, que se estende a mais de 50 hectares.

Estas pesquisas visam encontrar as provas arqueológicas que o comité do património mundial, com sede em Paris (França), necessita e que provem que esta localidade tem um valor universal excepcional.

O projecto “Mbanza Congo, cidade a desenterrar para preservar” foi lançado em 2007 pelo Ministério da Cultura, com a realização da mesa redonda internacional, nesta cidade.



Fonte: jornaldearqueologia.blogspot.com