quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Escavação paleontológica de emergência sobre uma baleia fóssil, em Lisboa


Decorreu no passado mês de Junho uma Sondagem Paleontológica de Diagnóstico, com carácter de emergência, que visou a detecção e salvamento de restos osteológicos de uma baleia fóssil, no Miocénico de Lisboa. A descoberta de duas mandíbulas deste cetáceo fóssil ocorreu durante o Acompanhamento Arqueológico da abertura de valas no âmbito do Projecto "Linhas Eléctricas Enterradas, Lote 3-Troço Alto de S. João/Sacavém a 220kV," promovido pela REN S.A., concretamente na Rua Cidade de Luanda (Concelho de Lisboa, Freguesia de Olivais), por arqueólogos da empresa Novarqueologia, Lda. 
Dada a relevância do achado, a empresa de arqueologia responsável pelo Acompanhamento Arqueológico contactou o Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia da ALT-SHN, para que fosse executada uma Sondagem de Diagnóstico, de forma a avaliar o grau de preservação do exemplar, bem como proceder à remoção e registo dos elementos osteológicos presentes.

http://alt-shn.blogspot.com/2011/08/escavacao-paleontologica-de-emergencia.html

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Análise ao sangue da mãe permite detectar sexo do bebé a partir das sete semanas

Uma equipa de investigadores dos Estados Unidos testou a fiabilidade das análises ao sangue das grávidas como forma de determinar o sexo do bebé e concluiu que esta técnica é fiável e segura para conhecer o sexo do embrião desde as primeiras semanas de gestação, em comparação com as comuns ecografias ou com a amniocentese.


De acordo com o artigo que fez uma revisão de 57 estudos sobre este tema e que foi agora publicado no Journal of the American Medical Association, o sangue da mãe fornece informação suficiente para determinar o sexo do bebé a partir da sétima semana de gravidez – o que representa uma vantagem adicional sobre a tradicional ecografia, para a qual é necessário esperar até pelo menos às dez semanas e que não oferece tanta segurança, noticia o diário espanhol El Mundo.

O artigo recorda que a amniocentese permite estudar o sexo e outras características genéticas do bebé, mas lembra que é um tipo de exame invasivo e que apresenta, por isso, alguns riscos, ainda que reduzidos. Por isso, os investigadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos consideram que a análise do plasma sanguíneo, onde flutuam fragmentos soltos dos genes do embrião/feto, poderá ser uma técnica idónea para determinar o sexo do bebé e para avaliar outros dados genéticos.O grupo de investigadores estima que a partir da sétima semana de gestação a análise sanguínea permite acertar no sexo entre 95 e 99 por cento das vezes – uma percentagem muito superior à de uma ecografia feita com o mesmo tempo de gravidez, onde a técnica não resulta em pelo menos oito por cento dos casos mesmo após a décima semana. Isto porque se o embrião/feto for um rapaz no plasma será possível encontrar em abundância o cromossoma Y. Caso contrário deverá ser uma menina.